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sábado, 18 de setembro de 2010

Ser ou não ser tutor, eis a questão!

Aconteceu ontem no auditório do PAF I o fórum sobre docência on-line. A mesa foi composta pela Prof. Edméia (UFRJ) e a Prof. Ana Maria (PUC) que falaram sobre suas experências em docência on-line. 
Dois pontos me chamaram a atenção. A diferença  entre  ensino  à distância  e ensino on-line e a problemática que envolve os tutores atualmente.
Muitas vezes tendemos a achar que ensino à distância  e ensino on-line são sinônimos mas pode-se ter ensino on-line presencial (alunos em sala, ou laboratório conectados numa atividade intencional) e ensino à distância usando recursos como livros, apostilas e não obrigatoriamente computadores.
O segundo ponto é a situação legal dos tutores. Segundo a prof. Edméia os tutores deveriam ser pessoas que estivessem fazendo pesquisa (mestrado, doutorado) e que a tutoria serviria para que essas pessoas tivessem uma vivência prática com a área estudada. Assim ela teria um tempo determinado (máximo de 2 anos) sem qualquer vínculo empregatício, sem direitos trabalhistas e recebendo um auxílio financeiro muito aquém das responsabilidades que lhes cabe. Porém, o que se vê na prática atualmente são profissionais que permanecem por mais de 2 anos atuando em tutoria sem qualquer direito trabalhista. Segundo Edméia o problema do tutor é legislativo e não semântico. Para ela tutor e professor são a mesma coisa porém não existe uma profissão de tutor o que legalmente nega a esse profissional qualquer direito trabalhista.

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