Tivemos hoje um encontro no auditório da FACED sobre rádio. Tivemos o diretor da rádio educadora de Salvador, uma coordenadora da ONG Cipó e uma coordenadora do Mais Educação (programa de atividades em turno oposto na escola) que produz nas escolas públicas estaduais programas de rádio.
Achei muito boa a apresentação da professora estadual com boa dicção e capacidade de manter a atenção do público enquanto que oralmente a representante do Cipó teve uma apresentação um pouco mais apática. Minha surpresa foi que a exposição das produções foi inversamente cativante. O produto final do Mais Educação era fechado, "quadrado", "didático" enquanto que a produção do Cipó era mais livre, criativa, autônoma e com a cara do GEC.
O diretor do IRDEB entrou num ponto importante quando falou que tanto as TVs e os rádios são concessões públicas com prazo de 15 anos para renovar ou não tal concessão e o que vemos no cenário brasileiro é um desreipeito com a Constituição e o não cumprimento das contra-partidas exigidas para ter a concessão. Por serem concessões as emissoras tem por obrigação oferecer em sua grade programação de qualidade e com caráter educativo. Porém, os poucos programas com esta estrutura são exibidos em horários inadequadossendo reservado aos horários nobres programação estrita comercial.
Caso queira se inteirar um pouco mais sobre nossa legislação e as concessãoes de rádio e TV leia o artigo A legislação sobre as concessões na Radiodifusão de Anita Simis.
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