Todos devem lembrar do quanto foi maravilhoso a incorporação do rádio no celular e de como melhorou a nossa viagem para casa embalada pelo som das músicas de nossa preferência. Para isso bastava apenas que conectássemos um fone ao aparelho celular e aproveitássemos a viagem (como mora em Pirajá costumo levar quase 2 horas para chegar em casa saindo da FACED).
Porém o celular evoluiu e não é mas necessário que conectemos um fone tornando a escuta do som algo coletivo. O problema é: se cada um pode ouvir no seu celular o que mais lhe agrada, se temos um percentual enorme de pessoas que possuem celular e que utilizam dos meios de transporte coletivo para se locomoverem... temos uma verdadeira poluição sonora nos coletivos e uma total falta de respeito com o direito do outro de não ouvir aquilo que não quer.
O exemplo de hoje foi hilário! Eu tinha do meu lado esquerdo alguém ouvindo pagode baiano e do meu lado direito alguém ouvindo música Gospel. E eu, entre os dois, tentava entender a letra de cada música.
Esteve em Salvador fazendo apresentação recentemente a Companhia Brasileira de Ópera com o espetáculo O Barbeiro de Sevilha. O evento aconteceu na sala principal do Teatro Castro Alves.
Pra falar a verdade fiquei um pouco decepcionada pois por ser a minha primeira ópera esperava ver um cenário grandioso como os que vemos ao assistirmos filmes. Porém o cenário contava com um enorme telão, umas duas ou três poltronas e uma arcada representando uma enorme janela.
Creio ser uma grande inovação principalmente no que diz respeito ao transporte e montagem do espetáculo que por ter praticamente todo cenário digitalizado reduz tempo de montagem e desmontagem, rapidez no deslocamento e a possibilidade de levar para os lugares mais remotos do país uma obra desta natureza. Será possível apresentar a municípios de difícil acesso, caso haja a vontade, um verdadeiro espetáculo lírico oportunizando a ampliação cultural de várias pessoas.
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