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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Lendo Uma estética para corpos mutantes. Quais as impressões?

Graças aos avanços biotecnológicos, informáticos e robóticos vivemos hoje num mundo onde os corpos são cada vez mais manipulados, potencializados e rotulados. A biotecnologia cria um novo padrão social onde o corpo precisa estar sempre jovem e ativo, sinônimos de saúde e vitalidade. Nesse novo padrão não há lugar para preguiça e desleixo sendo estes passaportes para um novo tipo de exclusão social.
Porém não basta apenas ter uma pele jovem e bonita se o mesmo não acontecer com os órgãos internos. Surge então uma infinidade de pesquisas com células-tronco com a promessa de daqui a alguns anos podermos trocar um rim que não esteja mais em sua plenitude funcional ou qualquer outro órgão. Aquilo que a ficção científica preconizava a alguns anos em filmes como Robocop, Mulher biônica já fazem parte do nosso dia-a-dia onde é cada vez mais recorrente o uso de próteses para substituir ou potencializar o corpo humano. Ao olharmos uma pessoa que faça uso de lentes de contato não é possível identificá-la como tal pois as lentes são acopladas aos olhos potencializando e corrigindo um defeito na visão de quem as usa sem tornar-se perceptível.

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