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sábado, 16 de abril de 2011
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Compartilhando
Entre as muitas buscas no You Tube achei este vídeo que gostaria de compartilhar com vocês. Espero que gostem!!!
domingo, 3 de abril de 2011
Assitimos a um vídeo, trecho do filme Ponto de Mutação, e foi levantada a seguinte questão: Será que o digital mudou a forma dos professores se relacionarem com o tempo? Comecei a pensar que toda essa discussão sobre tempo me faz lembrar que em 1995, quando a Internet estava começando a se popularizar no Brasil havia uma promessa de que com ela viria a possibilidade de ao fazer compras em casa, pagar suas contas e até trabalhar via net teríamos mais tempo para o lazer e atividades pessoais. Os anos passaram e essa promessa não se cumpriu. Não temos mais tempo livre. A medida que íamos incorporando as tecnologias e ganhando tempo automaticamente fomos incorporando novas funções ao dia-a-dia. Hoje somos bancários (pagamos nossas próprias contas, sacamos...), lojistas (buscamos, compramos e pagamos), entre outras funções. Na escola, o trabalho triplicou. Além das questões do dia-a-dia da escola atividades antes realizadas pela SMEC foram transferidas a cada escola.
A discussão de hoje no curso de pós foi a respeito dos softwares educacionais. Vejo essa discussão dos softwares educacionais muito parecida com a do livro didático. Durante muito tempo achou-se que os livros didáticos deveriamser banidos das escolas. Hoje já discutimos que qualquer livro até o mais arcaico terá uma nova roupagem dependendo de como o professor fará a sua utilização. Os softwares podem trazer grandes benefícios dependendo da concepção de educação do educador. Se ele tiver esse perfil de educador bancário ele o fará com o software, a net (pesquisar textos, ler e copiar)...
No móduloI do curso de pós, discutimos sobre os conceitos de tic's e após ler e refletir cheguei a segunite conclusão: muitos eduacadores tendem a pensar as tic's (tecnologias da informação) como ferramentas. Entendo ferramenta em educação a régua, o compasso, o retroprojetor... As tic's definem uma nova forma de pensar, especialmente a internet. Os hipertextos romperam com a linearidade dos textos. Um hipertexto é naturalmente transdisciplinar. Dessa forma é exigida uma nova habilidade do educando. Ele precisa ter clareza do quer estudar para não se perder nos rizomas virtuais. Ainda não devemos nos esquecer que desde que foi inventada, a régua sofreu poucas modificações e todas elas apenas no seu material de fabricação. Com as tic's há uma mudança de mão dupla. As tic's influenciam o modo de vida do homem e o transforma. Tal transformação gera novas transformações nas tic's, o que torna o conceito de ferramenta insuficente para qualificá-las.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Lendo Uma estética para corpos mutantes. Quais as impressões?
Graças aos avanços biotecnológicos, informáticos e robóticos vivemos hoje num mundo onde os corpos são cada vez mais manipulados, potencializados e rotulados. A biotecnologia cria um novo padrão social onde o corpo precisa estar sempre jovem e ativo, sinônimos de saúde e vitalidade. Nesse novo padrão não há lugar para preguiça e desleixo sendo estes passaportes para um novo tipo de exclusão social.
Porém não basta apenas ter uma pele jovem e bonita se o mesmo não acontecer com os órgãos internos. Surge então uma infinidade de pesquisas com células-tronco com a promessa de daqui a alguns anos podermos trocar um rim que não esteja mais em sua plenitude funcional ou qualquer outro órgão. Aquilo que a ficção científica preconizava a alguns anos em filmes como Robocop, Mulher biônica já fazem parte do nosso dia-a-dia onde é cada vez mais recorrente o uso de próteses para substituir ou potencializar o corpo humano. Ao olharmos uma pessoa que faça uso de lentes de contato não é possível identificá-la como tal pois as lentes são acopladas aos olhos potencializando e corrigindo um defeito na visão de quem as usa sem tornar-se perceptível.
Porém não basta apenas ter uma pele jovem e bonita se o mesmo não acontecer com os órgãos internos. Surge então uma infinidade de pesquisas com células-tronco com a promessa de daqui a alguns anos podermos trocar um rim que não esteja mais em sua plenitude funcional ou qualquer outro órgão. Aquilo que a ficção científica preconizava a alguns anos em filmes como Robocop, Mulher biônica já fazem parte do nosso dia-a-dia onde é cada vez mais recorrente o uso de próteses para substituir ou potencializar o corpo humano. Ao olharmos uma pessoa que faça uso de lentes de contato não é possível identificá-la como tal pois as lentes são acopladas aos olhos potencializando e corrigindo um defeito na visão de quem as usa sem tornar-se perceptível.
Um breve comentário sobre corpos amputados e proteizados
Ainda no ventre da mãe a cobrança por um corpo perfeito já se faz presente. Ao engravidar a maioria das mulheres passam a recitar o velho ditado que precede a curiosidade pelo descobrimento do sexo: "Desde que venha com saúde, todo perfeitnho..." Ter um filho "perfeito" é ter um filho com todas as partes de seu corpo completas e "funcionando". Um corpo perfeito coloca o ser humano no patamar da normalidade. Isso siginifca dizer que quem não tem esse corpo completo receberá os olhares e estranhamento que o "anormal" traz consigo.
No artigo Corpos amputados e proteitizados: "Naturalizando" novas formas de habitar o corpo na contemporaneidade, Luciana Paiva nos traz então a situação dos que nasceram "normais" e por circunstâncias diversas da vida tiveram que amputar uma parte de seus corpos. Ao corpo é dado um status social que é tão inererante ao ser humano que faz com que este lute de todas as formas para não perder tal status sendo a opção da amputação aceita apenas quando esta é a única entre desconfigurar-se ou morrer. Isso justifica-se por vivermos "numa sociedade que privilegia a eficiência e o dinamismo (e) "perder" uma perna significa perder também a normalidade, bem como um modo de vida ativo, em que o indivíduo passa a ser visto como ocioso e ineficiente" (Paiva,2007). Uma vez tomada a decisão da amputação vem agora a segunda parte: se reinventar, aceitar-se e (con)viver neste mundo que privilegia a normalidade. A prótese vem resgatar a auto-estima do amputado e trazer-lhe uma nova possibilidade de continuar fazendo as coisas do dia-a-dia que fazia antes da amputação. Nos depoimentos do artigo de Paiva podemos perceber que após o sofrimento da adaptação física à prótese quando o indivíduo adapta-se psicologicamente ele permite-se exibir sua nova forma física e em alguns casos ter sua auto-estima exarcebada como não era antes de perder uma parte do corpo, se autointitulando de ser biônico.
No artigo Corpos amputados e proteitizados: "Naturalizando" novas formas de habitar o corpo na contemporaneidade, Luciana Paiva nos traz então a situação dos que nasceram "normais" e por circunstâncias diversas da vida tiveram que amputar uma parte de seus corpos. Ao corpo é dado um status social que é tão inererante ao ser humano que faz com que este lute de todas as formas para não perder tal status sendo a opção da amputação aceita apenas quando esta é a única entre desconfigurar-se ou morrer. Isso justifica-se por vivermos "numa sociedade que privilegia a eficiência e o dinamismo (e) "perder" uma perna significa perder também a normalidade, bem como um modo de vida ativo, em que o indivíduo passa a ser visto como ocioso e ineficiente" (Paiva,2007). Uma vez tomada a decisão da amputação vem agora a segunda parte: se reinventar, aceitar-se e (con)viver neste mundo que privilegia a normalidade. A prótese vem resgatar a auto-estima do amputado e trazer-lhe uma nova possibilidade de continuar fazendo as coisas do dia-a-dia que fazia antes da amputação. Nos depoimentos do artigo de Paiva podemos perceber que após o sofrimento da adaptação física à prótese quando o indivíduo adapta-se psicologicamente ele permite-se exibir sua nova forma física e em alguns casos ter sua auto-estima exarcebada como não era antes de perder uma parte do corpo, se autointitulando de ser biônico.
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